sexta-feira, 12 de junho de 2009

E o caos no controle aéreo?

 
 

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via Luis Nassif by luisnassif on 6/12/09

Por weden

Da série: Uai, sô, não era o pior?

Havia caos nos aeroportos? Sim. Falta de regramento na ação das empresas aéreas? Sim. Havia problemas na ação da ANAC? Sim. Havia problemas com o controle aéreo brasileiro? Sim…. Epa. Não.

O caos aéreo, na verdade, era terrestre.

O caos aéreo foi vendido pela grande imprensa como a extrema insegurança no espaço aéreo brasileiro.
Mas…No final de maio, numa avaliação envolvendo 127 países, o Brasil foi considerado o quinto mais seguro, atrás apenas da minúscula Coréia, da mediana França, e dos gigantes Canadá e EUA. Mas à frente por exemplo do Japão e da Alemanha ou Grã_Bretanha.

O terror, o medo, o pânico em relação à segurança no voo do Brasil foram instalados pela imprensa, em troca de quê? Quem deve ser responsabilizado por tamanha insensatez?

Confronte a avaliação (?) da Veja sobre o controle aéreo no Brasil e leia abaixo a notícia sobre a boa nota recebida pelo país. Verá que alguém mentia, mas não pegará pelo pânico instaurado.

A "avaliação da Veja".

(Março de 2007)

Os equipamentos utilizados no controle do tráfego aéreo no Brasil são confiáveis?

Não. Os problemas começam nas comunicações por rádio. O Brasil tem mais de cinqüenta freqüências de rádio para a comunicação entre os centros de controle em terra e os aviões. No Cindacta 1, por exemplo, nenhuma das freqüências funciona com 100% de clareza o tempo inteiro. O trecho entre Brasília e Manaus possui "áreas de silêncio", em que as comunicações de voz ficam inoperantes por até quinze minutos. Além disso os radares têm zonas cegas. Mesmo na área do Cindacta 4, que utiliza a rede do Sistema de Vigilância da Amazônia, o Sivam, de custo estimado em 1,4 bilhão de dólares, há zonas na região amazônica em que os radares não conseguem detectar os aviões no céu. Como se não bastasse, os aeroportos são deficientes.

Segundo especialistas, a avaliação de um aeroporto é feita com base em três itens: pista, pátio de estacionamento de aeronaves e terminal de passageiros. Nove dos vinte maiores aeroportos brasileiros, que concentram 90% dos vôos no país, têm problemas graves em um ou mais desses quesito

MAS

Brasil aparece em quinto em segurança aérea
(vários)

A segurança da aviação civil no Brasil teve a 5ª melhor nota entre os países do G20 - grupo das sete economias mais desenvolvidas do mundo e dos principais emergentes - que já passaram pela auditoria da Organização de Aviação Civil Internacional (Icao, na sigla em inglês). A rigorosa inspeção, realizada entre os dias 4 e 15 deste mês, foi a primeira desde a crise aérea, em 2006/2007. Os 87,3 pontos obtidos pelo País - atribuídos pelo atendimento às regras de conformidade com as normas da Icao - colocaram a aviação civil nacional atrás apenas da Coreia do Sul, do Canadá, da França e dos Estados Unidos. Foram auditadas 124 nações. Até 2010 a Icao espera avaliar ter avaliado 190 países.

A meta da instituição é verificar o grau de adequação do setor às recomendações de segurança de voo e de operações em terra. O leque é amplo. Cobre desde o manejo de passageiros nos aeroportos até as regras para resgate de acidentados, recursos eletrônicos disponíveis e o domínio de idiomas pelos operadores. A inspeção não tem caráter punitivo, serve apenas para ajudar a identificar problemas e incentivar os países a corrigi-los.

Ao longo de 12 dias, os oito emissários da Icao avaliaram o funcionamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). Segundo fontes da Icao ouvidas ontem pelo Estado, as organizações militares - Cenipa e Decea - obtiveram as melhores notas.

Os serviços de navegação aérea do Decea foram considerados 95% de acordo com as expectativas, resultado melhor que o obtido isoladamente por Estados Unidos, Alemanha, Itália, Austrália e França. O desalinhamento de 5% envolve a fluência em inglês para equipes de busca e salvamento, além de questões específicas na gestão da segurança de operações e controle de qualidade nos serviços de informações aeronáuticas.


 
 

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