quarta-feira, 1 de julho de 2009

ITAMAR DIZ PSDB NÃO É O 'PAI' DO PLANO REAL

do blog do Azenha: http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/itamar-diz-psdb-nao-e-o-pai-do-plano-real/

ITAMAR DIZ PSDB NÃO É O 'PAI' DO PLANO REAL

Atualizado e Publicado em 01 de julho de 2009 às 20:16

Será que depois dessa o ex-presidente da República Itamar Franco ainda vai entrar para o PPS? Está prevista uma festança para o dia 6 de julho. Se cogitou até que Itamar seria o vice de José Serra. Mas como o PPS é PSDB, como ficará o discurso do PSDB? Pelo andar da carruagem, não sobrará nenhuma velinha no bolo de 20 anos dos tucanos.

por ANA CONCEIÇÃO - Agencia Estado 
SÃO PAULO - O ex-presidente da República Itamar Franco fez duras críticas à campanha do PSDB por ocasião dos 15 anos do Plano Real, comemorados hoje. Em entrevista à Rádio Eldorado, Itamar disse que a campanha deturpa e nega a história e lembrou que a equipe de formuladores do plano era composta por integrantes de outros partidos. "A todo instante assistimos na TV o PSDB comemorando os 15 anos do Plano Real. Oras, isso não nos magoa, mas é uma deturpação, uma negação da história." Itamar afirmou que combaterá o PSDB se o partido defender a paternidade do Plano Real durante as eleições 2010.

Presidente de 1992 a 1995, Itamar chamou para si a responsabilidade política pela implantação do Real, em 1994, e ressaltou o papel de outros políticos e economistas. "O grande ministro do Plano Real chama-se (Rubens) Ricupero e, em seguida, Ciro (Gomes). E depois houve Paulo Haddad, Eliseu Resende. O plano não é só de um ministro. E é preciso lembrar que o Plano Real foi assinado pelo presidente da República, não por uma ordem técnica. A parte política foi garantida pelo presidente da República", afirmou.

Na entrevista, Itamar lembrou que, pouco antes da implantação do plano, o então ministro da Fazenda Rubens Ricupero o procurou para dizer que a equipe econômica temia pelo Plano Real porque não conseguia chegar a um acordo sobre o câmbio. Também temia as consequências políticas, por conta das eleições presidenciais, que seriam realizadas naquele ano. "Eu disse para ele resolver a parte técnica porque eu iria implantar o plano no dia 1º de julho. Ele disse ''tecnicamente eu resolvo'', e eu respondi: ''politicamente resolvo eu''."

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