terça-feira, 13 de outubro de 2009

Como pensa o cidadão tipico de classe média, que na verdade não quer que mude nada.

Como pensa o cidadão típico de classe média, que na verdade não deseja mudanças.

A educação avança a passos de tartaruga, justamente porque não querem que o cidadãos fora do status-quo ocupem os melhores postos de trabalho e reinvidiquem seus direitos.

Se de uma hora para outra todos passarem a ter uma educação de nível de escola particular de classe média alta, haveria uma procura intensa pelos melhores postos de trabalho, jogando para baixo o salário médio geral.

Aqui você tem 3 paradigmas:

  1. Uns defendem que a educação de qualidade seja feita gradualmente, conforme o país cresça e sejam criados novos postos de trabalho.
  2. Manter tudo como está porque "interessa", não deseja mudanças.
  3. Achar que vai acontecer por decreto, de uma hora para outra.

A visão de quem não deseja mudanças faz todo sentido, ainda que maniqueísta, nem vou discordar, todos tem o direito de pensar como quiserem. Liberdade individual sempre!

Mas vale salientar que , para este mesmo tipo de cidadão, qualquer luta por direito no Brasil, por determinado extrato social, é classificada assim: Bando de vagabundos, lixo, escória.

Por alguma "grande coincidência, este também costuma ser o tipo de pensamento de nazistas, racistas e afins"

A grande verdade é que um choque de qualidade na educação é coisa para 20 , 30 anos, estamos em 2009, pergunte-se, eles querem mudar?
De 1500 a 2009 dá mais de 500 anos.

Se é assim,é porque interessa.

ou como diriam os americanos:

"There is no Free lunch"

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